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Double - Corpo encontrado em contêiner estava em avançado estado de decomposição, diz Receita Federal

Corpo foi localizado nesta quinta-feira, 14, no Porto de Santos

15 set2023 - 16h09
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Porto de Santos é o maior da América Latina e está sob propriedade do governo de São Paulo
Porto de Santos é o maior da América Latina e está sob propriedade do governo de São Paulo
Foto: Rafael Arbex / Estadão / Estadão

corpo encontrado por autoridades federais dentro de um contêiner no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, durante uma inspeção de escaneamento realizada na madrugada de quinta-feira, 14, estava em avançado estado de decomposição, segundo a Receita Federal informou ao jornal O Globo.

Na quinta, funcionários da alfândega identificaram uma silhueta que se assemelhava a uma pessoa no interior do contêiner, que estava vazio, e imediatamente notificaram a fiscalização aduaneira. 

O contêiner estava a bordo de um navio que atracou no Porto de Santos em 10 de setembro, vindo da Ásia após uma escala em Tanger, no Marrocos, onde o contêiner foi carregado em 1º de setembro.

Após a descoberta da silhueta, as autoridades da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram chamadas para investigar. Ao abrir o contêiner, o corpo foi encontrado.

Ao jornal, a Receita Federal esclareceu que a inspeção por escaneamento de contêineres vazios durante a importação é uma obrigação imposta aos recintos alfandegados com o objetivo de combater o contrabando e o descaminho, conforme uma norma estabelecida em outubro de 2022. A Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Segundo o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp), Ivan da Silva Brasilico, afirmou ao O Globo, a inspeção por escaneamento tem sido amplamente utilizada desde 2012. Devido à busca de rotas alternativas pelo tráfico, a Receita Federal está considerando a possibilidade de escanear também as exportações com destino à Ásia.

De acordo com Brasilico, anteriormente, era comum encontrar contrabando em contêineres vazios, mas essa ocorrência tem se tornado cada vez mais rara nos dias de hoje. Embora ocasionalmente cargas não declaradas sejam encontradas, casos como esse são relativamente incomuns.

Em julho, por exemplo, dois cachorros foram identificados dentro de um contêiner no Porto de Itajaí, mas sobreviveram à situação, de acordo com a Receita Federal. Geralmente, é mais comum encontrar nos contêineres lixo, latas de tinta e itens semelhantes.

Fonte: Redação Double
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